Apresento-vos a Mariazinha. Ela está grávida e, pela cor do seu amor, é uma menina.
A Mariazinha não tem cara pois pode ser qualquer uma de nós: as mães e as mulheres que querem ser mães. As mulheres que já há muito tiveram no seu ventre uma criança e as mulheres que olham para o seu ventre, ansiosas para o verem crescer.
A Mariazinha é fruto de um impulso e talvez inspiração divina porque, quando dei por mim, ela já se apresentava à minha frente. Cheia de si. Cheia de amor para dar.
A Mariazinha nasceu das minhas mãos e sei que não está perfeita. Tenho que lhe limar umas arestas, ensinar-lhe a pentear os cabelos. Como qualquer outra mãe, devo dedicar-me a ela, incentivá-la, dar-lhe muito amor, para que possa crescer segura e feliz.
Mas, desculpem a falta de modéstia, e talvez isto seja típico das mães: estou tão orgulhosa da minha menina!